sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Desabafo


Sinto uma angústia súbita. É como se a incerteza que me acompanha se transformasse numa inquietação desesperadora da alma. Uma alma ainda perdida, que tanto exige do mundo, mas que dele pouco consegue tirar. É mais fácil o desejo de ter em tempos de prazeres terrenos. Os cegos são felizes. É difícil querer do planeta uma natureza essencialmente, puramente humana. Esse mundo não é para mim. Talvez eu não seja para ele. E a ele parece que não vou sobreviver. É tão imperioso, tão onipresente. Sou fraco num planeta que corre alucinado. Quero dormir.